[GTER] [MASOCH-L] Jumbo frames no PTT
Henrique de Moraes Holschuh
henrique.holschuh at ima.sp.gov.br
Fri Aug 10 18:03:43 -03 2012
On 10-08-2012 15:14, Rubens Kuhl wrote:
>> Sim. E não é só questão de algum administrador de rede de fim de
>> semana não ter quebrado o PMTUD. Precisaríamos pesquisar os
>> tamanhos máximos de quadro de diversos empilhamentos de protocolo
>> tipicamente usados nos transportes para o PTT, e das caixas mais
>> comuns para encontrar no máximo 2 tamanhos de MTU jumbo a serem
>> suportados [fora de acordos bilaterais].
>
> PMTUD afeta apenas o MTU de interfaces L3, não L2. Um IXP pode ter um
> MTU maior sem que seus participantes sequer notem... os possíveis
> problemas ocorrem se um MTU for anunciado como disponível, interfaces
> L3 forem configuradas para isso e isso não acontecer.
Sim, realmente a parte L2 é bem tranquila.
O problema operacional está nos participantes (L3) em cenário misto, com
alguns participantes usando MTU de 1500 bytes, e outros usando MTUs
maiores (por exemplo: 3500 e 9000 bytes). Isso poderia acontecer no
ATM, por exemplo (se MTU maiores não forem segregadas para outras VLANs).
Neste cenário misto, é necessário que o PMTUD esteja funcional.
>> Se for apenas para bilateral, sim. Aí é só documentar o tamanho
>> máximo suportado pelos equipamentos do PTT em si, e as partes
>> definiriam qual MTU melhor lhes favorece. Provavelmente 9000
>> bytes.
>
> Um problema nesse tipo de oferta é a possibilidade de mudança futura
> quer de equipamento quer de forma de interconexão, por exemplo algum
> tipo de tunelamento seja adotado (como o AMS-IX que usa MPLS).
Suponho que essa seja uma das razões para 9000 bytes ser um MTU popular.
Que eu saiba a maior parte dos equipamentos onde se usaria um MTU de
9000 bytes suporta payload maior que isso, mas a "sobra" serve
justamente para poder tunelar em algum outro transporte, como MPLS sobre
ethernet, e equalizar alguma variação na capacidade máxima de frame
entre vários equipamentos diferentes.
>> Se não há interesse por quem move conteúdo à tonelada, realmente
>> não há muito motivo para levar isso adiante.
>
> Existe uma outra aplicação que seria beneficiada por Jumbo MTU, que é
> o trânsito com full-routing. Sessões BGP com MTU alto e PMTUD em cima
> de interfaces GigE podem diminuir bastante o tempo de convergência
> num retorno de falha.
Pelo que vejo nos docs da Cisco, isso procede. Confesso que fiquei
espantado em haver uma dependência grande entre MTU (na verdade, o MSS)
e velocidade de sincronização do eBGP, aparentemente superior a que
poderia ser atribuído apenas ao overhead dos cabeçalhos. Você sabe a razão?
--
Henrique de Moraes Holschuh <hmh at ima.sp.gov.br>
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