[GTER] Enc: Re: O "mito" da latência satelital.

Wellyngton Dias wygdias at yahoo.com.br
Sun Aug 8 10:07:13 -03 2010



--- Em dom, 8/8/10, Wellyngton Dias <wygdias at yahoo.com.br> escreveu:


De: Wellyngton Dias <wygdias at yahoo.com.br>
Assunto: Re: [GTER] O "mito" da latência satelital.
Para: "MARLON BORBA" <MBORBA at trf3.jus.br>
Data: Domingo, 8 de Agosto de 2010, 10:05







Marlon,
 
Bom dia !
 
Sou responsável pela operação de Redes e Telecom de um grande banco aqui no Brasil e de fato ainda as operadoras não possuem rotas terrestres nestas localidades.
Existem equipamentos que melhoram a performance das aplicações através de caching, TCP spoofing e outros.
Nos próximos 90 dias devo concluir alguns testes com equipamentos que fazem a aceleração e otimização de aplicações que utilizam circuitos WAN e devo testar com meios terrestres e satélite. Depois que tiver um comparativo completo divulgo a todos.
 
 
Abraços !!
 
Wellyngton

--- Em seg, 2/8/10, MARLON BORBA <MBORBA at trf3.jus.br> escreveu:


De: MARLON BORBA <MBORBA at trf3.jus.br>
Assunto: [GTER] O "mito" da latência satelital.
Para: gter at eng.registro.br
Data: Segunda-feira, 2 de Agosto de 2010, 16:32


Senhores,

Embora a ela não mais pertença (estou na área de Segurança da
Informação), acompanho de perto as ações de administração da rede
da Justiça Federal brasileira (ou, ao menos, da 3ª Região, SP e MS).

Um dos problemas alegados pela JF para a expansão de sua conectividade
a seções judiciárias distantes, como é o caso de Rondônia, Amapá ou
Roraima, é a inexistência de meios físicos diretos de conexão, obrigando
o órgão a contratar circuitos de satélite.

Sucede, porém, que tais circuitos apresentam, segundo se diz, uma
elevada latência, a ponto de piorar o tempo de resposta das aplicações.
Para mitigar o problema, alguns fabricantes de equipamentos de
compressão de dados (Juniper/Peribit e outros) argumentam que pode-se
usar a técnica de "handshaking antecipado" em que o produto se antecipa à
resposta do servidor remoto e dá como efetivada a conexão (embora sem
dados, que os compressores não chegam a tal milagre).

Aí lhes faço duas perguntas:

a) No que realmente esses "compressores" (em relação aos quais nutro
uma antiga desconfiança) podem beneficiar conexões de elevada latência,
se, pela inexistência de meio físico, os dados "comprimidos" trafegam no
MESMO SINAL DE SATÉLITE!?

b) A situação da latência é ainda de tal ordem crítica? E, realmente,
satélite vem a ser, nos dias de hoje, a ÚNICA opção para essas
localidades distantes?



-- 

Abraços,

Marlon Borba, CISSP, APC DataCenter Associate
Técnico Judiciário · Segurança da Informação
IPv6 Evangelist · Moreq-Jus Evangelist
Comissão Local de Resposta a Incidentes - CLRI
TRF 3 Região
(11) 3012-2030 (VoIP)
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