[GTER] Dúvida sobre PTTs, "multi-homing" e roteamento.

[Tukso Antartiko]

A não ser que haja vantagem econômica (muito tráfego ou transporte
muito mais barato que internet) não faz sentido para mim, vai
acrescentar preocupação desnecessária.

No exterior vale a pena comprar dois links sem redundância do que um
com, porque o link mesmo sem redundância quase nunca cai e o preço
comparativo é menor que a metade, no Brasil pelo menos um destes
pontos não se repete.

On 3/19/09, MARLON BORBA <MBORBA at trf3.jus.br> wrote:
> Srs.,
>
> Suponham (como diria Machado, tudo é de supor) que a Justiça Federal
> conseguisse transformar-se em um Autonomous System e já tivesse em suas
> mãos o ASN e a sua faixa de CIDR em tamanho bastante para suas
> necessidades. Toda a JF, assim, adquriria independência em relação aos
> trâmites burocráticos (delegação RFC 2317, contratação de circuito
> ISP/JF, modificação dos DNS, reconfiguração de "firewalls" etc) e
> poderia comprar trânsito de dois grandes provedores de "backbone",
> fazendo "multi-homing" e publicando rotas por BGP.
>
> Uma vez que os grandes ISPs já se acham ligados aos PTT-Metro do
> Brasil, gostaria de saber se o seguinte cenário é possível: A Justiça
> Federal contrataria trânsito de dois provedores e, ao invés de ligar-se
> a estes, poderia contratar circuitos conectando dois "datacenters" ou
> NOCs regionais a dois PTTs em capitais distintas. Assim, se algum
> incidente fizer indisponível a conexão a um desses PTTs, a operação dos
> serviços prosseguisse através do outro PTT.
>
> Estou sendo ambicioso demais ou é algo tangível?
>
>