[GTER] PTT-Metro SP x Terremark-SP (Era: Tráfego por ASn utilizando flows sem informação de ASn)

Rubens Kuhl Jr. rubensk at gmail.com
Mon Jan 12 17:38:38 -02 2009


Espero que você consiga basear sua análise nos fluxos da sua rede, mas
seguem alguns tostões sobre a comparação dos dois pontos de troca de
tráfego atualmente:
- Há peers que estão no Terremark mas não estão no PTT-Metro, como a
Claro e algumas operadoras VoIP; a Claro talvez seja o maior gerador
de tráfego potencial, mas eles não tem focado em banda-larga como 3G
como a TIM por exemplo;
- Há peers que estão no PTT-Metro e não estão no Terremark, mas dentre
eles o de volume significativo de tráfego é a Locaweb; a Locaweb não
está no Acordo de Tráfego Múltiplo do PTT-Metro então conectar-se ao
PTT-Metro pode ou não dar acesso a esse tráfego... ela porém costuma
aceitar peering via matriz do PTT-Metro, basta pedir. O mesmo vale
para a NET (Virtua).
- Há peers que estão no PTT-Metro e/ou na Terremark só para propósitos
que não o de free-peering, então não conte com tráfego da Oi, Brasil
Telecom, Telefónica ou UOL em nenhuma das duas matrizes.
- A Global Crossing tem presença em ambos mas está com a interface de
1G saturada no Terremark e sem previsão de expansão, enquanto tem 10G
no PTT-Metro. A Global Crossing é simpática a peering e provavelmente
atenderia positivamente uma solicitação de peering no PTT-Metro, mas
com menor chance na Terremark (enquanto não houver a troca lá para
10G).
- Google e Terra, fortes geradores de tráfego, estão em ambos os
pontos. O mesmo acontece com as não-incumbentes como CTBC
e GVT.
- A Akamai tem um cluster no Terremark, mas mesmo assim uma razoável
parte dos downloads vem de servidores da Akamai nos EUA ao invés do
servidor local.

Somando tudo isso, a diferença entre os dois tende a ser pequena, e se
existir, mais chance de ser favorável ao PTT-Metro. A Terremark está
anunciando novos peers que potencialmente podem mudar um pouco isso,
mas desde que o Google aderiu ao PTT-Metro, é difícil justificar o
maior custo de porta da Terremark para seu primeiro ponto de peering.
Como o PTT-Metro não permite 2 conexões, ligar no PTT-Metro e na
Terremark é o caminho razoável para redundância de peering. A
Terremark disponibiliza também interconexão de circuitos com
operadoras que tornam um bom lugar para contratar circuitos e
capacidades que não de Internet.

É bom também ver custos de hospedagem e transmissão nas duas opções...
agora no PTT-Metro há a opção da Eletropaulo Telecom que normalmente
tem preços melhores que as outras operadoras de fibra da cidade, e até
pouco tempo atrás só era possível usar a Eletropaulo para ligação na
Terremark. A Intelig tem bons custos de longa distância, é bom checar
os custos de acesso local.


Rubens


2009/1/12 Gustavo Santos <gustkiller at gmail.com>:
> Rubens ,
> Devido a urgencia em gerar os relatorios a filtragem dos casos exoticos foi
> feita na mão , editando o originas.txt pois preciso de um relatorio destes
> para ontem  ( para poder decidir qual ptt se conectar). Mas vou sim fazer
> uma nova versão de todos os scripts pra ficar o mais facil possivel de se
> utilizar.  E prometo não fazer como o pessoal do SATEParc que prometeu
> enviar os codigos em 2006 e até hoje  nada.
>
>
>
>
>
>
> 2009/1/12 Rubens Kuhl Jr. <rubensk at gmail.com>
>
>> Gustavo,
>>
>> Interessante o script para checagem do origin-as, mas você poderia
>> publicar a linha de comando que funcionou para filtrar os casos
>> exóticos atualmente disponíveis no origin-as do route-views ? À época
>> já haviam alguns casos estranhos, e para isso o awk na linha de
>> processamento do origin-as.
>>
>>
>> Rubens
>>
>>
>>
>> 2009/1/12 Gustavo Santos <gustkiller at gmail.com>:
>>  > Rubens, descobri o problem. Na verdade o arquivo tinha sido gerado, mas
>> o
>> > problema é que ele continha algumas inconsistencias,
>> > exemplo tinha prefixo da seguinte forma.
>> >
>> > {6478 1234} 12.206.174.0 23
>> > ou
>> > {6478} 12.206.174.0 23
>> >
>> > Fazendo testes dentro do script perl, com alguns prints deu pra entender
>> > aonde estava o problema.  Ou seja quem for utilizar o bzcat agora deve
>> ficar
>> > atento a isto, não sei se na epoca o bzcat ja dava tudo 100% , me pareceu
>> > que algumas das saidas parecia como aspath , exclui as chaves e deixei o
>> > ultimo as nas linhas do originas.txt resolveu o problema.
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > 2009/1/12 Rubens Kuhl Jr. <rubensk at gmail.com>
>> >
>> >> Gustavo,
>> >>
>> >> Me parece que você não gerou o arquivo de prefixos; ele é independente
>> >> do arquivo de flows, e tem a topologia da DFZ (Default-Free-Zone) em
>> >> formato prefixo/máscara. O procedimento abaixo consta da mensagem
>> >> original mas segue para maior clareza:
>> >>
>> >> Pegue o arquivo atual do route-views em:
>> >> http://archive.routeviews.org/dnszones/originas.zone.bz2
>> >>
>> >> E processe-o com o seguinte comando:
>> >>
>> >> bzcat originas.zone.bz2 | awk -F\" '/^[^@].*\"/ { print $2,$4,$6 }' |
>> uniq
>> >> >
>> >> originas.txt
>> >>
>> >> O resultado é um arquivo com prefixos no formato rede/máscara. Além
>> >> desses prefixos, adicione os seus prefixos atuais com um AS privado
>> >> (ex: 65001) para você identificar a sua rede nos flows. Isso só
>> >> precisa ser feito uma única vez, depois é só processar regularmente os
>> >> flows... atualizar essa tabela semanal ou mensalmente deve ser
>> >> suficiente.
>> >>
>> >> Rubens
>> >>
>> >>
>> >> 2009/1/11 Gustavo Santos <gustkiller at gmail.com>:
>> >>  > Rubens,
>> >> >
>> >> > Os links foram de grande valia, pena que o Sateparc nunca foi liberado
>> ao
>> >> > público, então segui o caminho sugerido por você mesmo na epoca
>> >>  utilizando
>> >> > o as-flow.pl para adicionar a informação de AS nos  flows. Só que
>> >> emperrei
>> >> > com um erro no as-flow.pl. Mas estou esbarrando em um erro ao executar
>> o
>> >> > script.
>> >> >
>> >> > [root at xxxx 2009-01-11]# flow-cat ft-v05.2009-01-11.* | flow-export -f
>> 2
>> >> |
>> >> > grep -v \# |./flow-asn.pl | flow-import -V5 -z0 -f2 | flow-report -v
>> >> > TYPE=source-as -v SORT=+octets -v OPTIONS=+percent-total,+names
>> >> > Loading prefix file into memory... done.
>> >> > Creating data structure... invalid key at ./flow-asn.pl line 22
>> >> > flow-import: Imported 0 records.
>> >> >
>> >> >
>> >> > Ao ler como o modulo Patricia Trie funciona, e ao  analizar o script
>> em
>> >> perl
>> >> > vi que o problema parece que esta acontecendo na captura das variaveis
>> >> > $rnet e $mask  pois o erro de invalid key se da devido a key nao estar
>> no
>> >> > padrao  "$pt->add_string('192.168.0.0/16');" que no caso do script
>> esta
>> >> como
>> >> > $pt->add_string('$rnet/r$mask $rAS');
>> >> >
>> >> > Ao rodar a linha do comando até o grep, a saida do comando esta da
>> >> seguinte
>> >> > forma.
>> >> >
>> >> >
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,1,71,2887831354,2887831354,0,0,192.168.155.20,85.176.99.128,0.0.0.0,3,3,42704,4672,17,0,0,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,1,83,2887831354,2887831354,0,0,192.168.181.168,189.48.219.11,0.0.0.0,3,3,40281,45526,17,192,0,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,2,346,2887831354,2887831354,0,0,192.168.181.168,190.135.132.63,0.0.0.0,3,3,40281,12093,17,192,0,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,1,40,2887831354,2887831354,0,0,192.168.183.3,208.43.241.179,0.0.0.0,3,3,3300,80,6,0,17,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,1,330,2887831354,2887831354,0,0,124.234.105.101,192.168.183.3,0.0.0.0,3,3,11274,19524,17,0,0,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,1,90,2887831354,2887831354,0,0,94.66.143.132,192.168.155.22,0.0.0.0,3,3,54726,3484,17,0,0,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,1,40,2887831364,2887831364,0,0,209.85.193.104,192.168.183.3,0.0.0.0,3,3,80,3281,6,0,16,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,1,146,2887831364,2887831364,0,0,192.33.14.30,192.168.183.13,0.0.0.0,3,3,53,40754,17,0,0,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,2,440,2887830984,2887831364,0,0,192.168.185.10,207.46.108.86,0.0.0.0,3,3,59831,80,6,0,24,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,1,66,2887831364,2887831364,0,0,92.135.50.46,192.168.181.186,0.0.0.0,3,3,6672,58655,17,0,0,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,2,80,2887831304,2887831364,0,0,192.168.183.3,201.48.228.200,0.0.0.0,3,3,3199,80,6,0,17,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,1,68,2887831364,2887831364,0,0,192.168.183.13,65.61.198.11,0.0.0.0,3,3,64568,53,17,0,0,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,3,144,2887830924,2887831364,0,0,221.1.204.243,192.168.183.130,0.0.0.0,3,3,80,42685,6,0,17,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,5,1371,2887830664,2887831364,0,0,192.168.183.3,207.182.142.247,0.0.0.0,3,3,3120,80,6,0,24,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,1,330,2887831364,2887831364,0,0,213.60.105.38,192.168.183.3,0.0.0.0,3,3,62863,19524,17,0,0,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,1,46,2887831364,2887831364,0,0,201.211.246.132,192.168.183.3,0.0.0.0,3,3,6390,49350,17,0,0,0,0,0,0
>> >> >
>> >>
>> 1231649110,201371000,2887844074,192.168.133.10,1,147,2887831364,2887831364,0,0,221.216.52.156,192.168.155.22,0.0.0.0,3,3,5620,15551,17,0,0,0,0,0,0
>> >> > ps: mudei o inicio do nosso bloco real para 192.168.
>> >> >
>> >> > Isto seria alguma "cabeçada" minha durante a captura dos flows? (
>> estou
>> >> > utilizando o comado flow-capture -w  /var/netflow 0/0/1234)  e os
>> flows
>> >> são
>> >> > versão 5.
>> >> >
>> >> > Ou hoje já existe uma outra forma de tratar os flows ja capturados e
>> com
>> >> > eles adicionar a informacão de AS e gerar relatórios de tráfego por
>> AS.
>> >> >
>> >> > Enquanto isto vou tentando por aqui já que estamos pra decidir qual a
>> >> melhor
>> >> > opção de ptt em São Paulo para nos interconectar.
>> >> >
>> >> >
>> >> > Gustavo Santos
>> >> >
>> >> >
>> >> >
>> >> > 2009/1/9 Rubens Kuhl Jr. <rubensk at gmail.com>
>> >> >
>> >> >> Gustavo,
>> >> >>
>> >> >> Experimente um gerador de registros Netflow como o NFSIM:
>> >> >> http://www.ipflow.utc.fr/index.php/Introduction_to_NFSIM
>> >> >>
>> >> >> Para processar os registros de Netflow sem ASN, 2 técnicas já foram
>> >> >> apresentadas na lista e eventos do GTER. Uma delas está descrita em
>> >> >> uma mensagem minha de 2006:
>> >> >> http://eng.registro.br/pipermail/gter/2006-February/009969.html
>> >> >>
>> >> >> A outra foi descrita numa apresentação no evento do GTER pelo Eduardo
>> >> >> Ascenço, e na mensagem acima há link para ela.
>> >> >>
>> >> >> Caso o NFSIM não escale, há outros probes Netflow para Linux... o
>> mais
>> >> >> importante é deixar apenas a coleta de registros Netflow em tempo
>> >> >> real, com o processamento (marcação de ASN e análise de tráfego)
>> >> >> offline.
>> >> >>
>> >> >>
>> >> >> Rubens
>> >> >>
>> >> >>
>> >> >> 2009/1/9 Gustavo Santos <gustkiller at gmail.com>:
>> >> >> > Pessoal,
>> >> >> >
>> >> >> > Gostaria de saber a experiencia de vocês na coleta de netflows para
>> >> >> analise
>> >> >> > de tráfego por ASN  utilizando flows sem informação de ASn gerados
>> por
>> >> >> > plataforma linux.
>> >> >> > Testei o ntop que tem esta função ( ele tem uma lista de asn e
>> blocos
>> >> >> cidr
>> >> >> > para fazer a associação) , só que o mesmo não suportou o volume de
>> >> >> tráfego
>> >> >> > em média 200mbits.
>> >> >> >
>> >> >> > Atenciosamente,
>> >> >> >
>> >> >> > Gustavo Santos
>> >> >> > --
>> >> >> > gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>> >> >> >
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>> >> >> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
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