[GTER] RES: [Fwd: Cisco Security Advisory: Crafted IP Option Vulnerability]

André Carezia andre at carezia.srv.br
Wed Jan 31 22:36:40 -02 2007


Em Wed, 31 Jan 2007 10:14:07 -0200
Raniery Pontes <raniery at rnp.br> escreveu:

> Em junho do ano passado, rolou uma thread na Nanog chamada
> "Zebra/linux device production networking?".

Link:
http://www.merit.edu/mail.archives/nanog/2006-06/msg00051.html

Há 17 respostas úteis à pergunta do Nick Burke. As outras não
têm relação com a pergunta. Das 17 respostas úteis, 10 (58%) são a
favor de soluções open-source para roteamento. 7 (41%) são contra.

É preciso analisar essa estatística tendo em vista que a lista do Nanog
é composta por pessoas com tendência a escolher os
"grandes" (Cisco/Juniper) e não discutir alternativas mais seguras
e/ou mais flexíveis e/ou mais baratas.

Dessas 7 que são contra, 6 são contra por causa de uma suposta falta de
suporte técnico ou por causa de experiências ruins com soluções
amadoras/caseiras. O outro, Jake Khuon, tem uma opinião mais parecida
com a de um engenheiro e menciona experiências positivas mas recomenda
fazer uma análise para saber se vale a pena em cada caso.

Joel Krauska, da Vyatta, comenta honestamente sobre as limitações dos
roteadores deles. O Vyatta é baseado em Debian. Hardware de qualidade é
um requisito para estabilidade e desempenho.

No Linux Journal de Nov/2006 há um artigo chamado "Linux and Open
Source in Telecommunications":
http://www.linuxjournal.com/article/9128

Se alguém não conseguir acessar, avise-me em particular que eu mando
uma cópia em PDF.

O autor faz um panorama da transição rápida que está ocorrendo nas
Teles, de hardware/software proprietário para hardware/software do tipo
"commodity" (ou seja, PC/Linux).

Há um parágrafo interessante:

  "Linux adoption in telecommunication has not only been increasing,
   but adoption is also accelerating.  Reasons to adopt Linux vary but
   revolve around common key advantages, such as licensing terms, full
   access to source code, freedom to choose from multiple providers,
   lower costs versus legacy and proprietary operating systems, higher
   system performance, reliability, security, source code quality,
   innovation rate, peer review, testing resources and the availability
   of an established ecosystem."

O que algumas das opiniões no Nanog a favor de roteadores open-source e
esse artigo do Linux Journal têm em comum é a visão de engenharia do
assunto. Parece-me que qualquer discussão de engenharia sobre
infraestrutura básica no mundo de hoje tem que considerar soluções
open-source. Padrões abertos, código auditável, transparência,
independência de fornecedor e diminuição da burocracia com licenças são
aspectos de engenharia.

Minha opinião é que a Cisco/Juniper ainda compete com as soluções
open-source por inércia do mercado. Mudanças requerem tempo.

[]s,

-- 
André Carezia
Eng. de Telecomunicações
Carezia Consultoria - www.carezia.srv.br




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