[GTER] Fw: [work] BRASIL CAI DEZ POSIÇÕES NO RELATÓRIO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO WEF

Giordani Rodrigues giordani at infoguerra.com.br
Tue Dec 9 18:54:54 -02 2003


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From: Bianca Simone 
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Sent: Tuesday, December 09, 2003 4:32 PM
Subject: [work] BRASIL CAI DEZ POSIÇÕES NO RELATÓRIO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO WEF


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BRASIL CAI DEZ POSIÇÕES NO RANKING DE INFRA-ESTRUTURA DE REDE INSTALADA DO WORLD ECONOMIC FORUM 2003/2004
 
Estudo demonstra que o país perdeu para o Chile a liderança
latino-americana de tecnologia da informação
 
Genebra, 9 de dezembro - Segundo o Relatório Global de tecnologia da informação do World Economic Forum, anunciado hoje, o Brasil é o 39º país com a melhor infra-estrutura de rede instalada do mundo. Esse número, se comparado com o alcançado pelo País no ano passado - 29º - demonstra que teve uma queda de dez posições no ranking elaborado pela instituição. A colocação do Brasil na América Latina também caiu: em 2002, possuía a liderança na região e atualmente é o segundo, perdendo para o Chile.
 
O relatório, que é produzido em cooperação com a INSEAD e com o Programa de Informação para o Desenvolvimento do Banco Mundial (InfoDev), tem por objetivo examinar o quanto as economias das nações estão prontas para o mundo da tecnologia. Nesse ano, o estudo, que está em sua terceira edição, teve um aumento no número de países analisados, passando de 82 para 102. 
 
"Ao se analisar os rankings não podemos nos fixar apenas na colocação de um país e em seu avanço em relação ao ano anterior. É importante lembrar que o número de nações cresceu em quase 25% em relação ao ano passado. Além disso, como o ranking é comparativo, por vezes um país teve uma melhora na performance em relação ao ano anterior, mas como seus pares tiveram ganhos maiores, sua posição no ranking cai consideravelmente", afirma Fiona Paua, co-editora do estudo pelo World Economic Forum. 
 
Segundo o relatório, as principais vantagens do Brasil na área de tecnologia são o rápido crescimento na quantidade de usuários de Internet (309% nos últimos três anos), o número de telefones públicos por habitantes (no qual o País é o quinto colocado), a prevalecência de licenças de tecnologias estrangeiras (o Brasil obteve a sétima posição) e a difusão de serviços governamentais na Internet (11º colocado). Em contrapartida, recebeu notas baixas em áreas como eficiência do sistema legal (penúltimo colocado no mundo), em número de domicílios on line (percentual calculado em relação as residências com computadores) e em qualidade da educação nas áreas de matemática e ciência.
 
Analisando a América Latina como um todo, cinco países - Chile (32º), Brasil (39º), México (44º), Costa Rica (49º) e Argentina (50º)- se encontram entre as cinqüenta primeiras nações em matéria de TI no mundo. "A rápida difusão da tecnologia na América Latina mostra que as economias da região estão dando grandes passos na integração das redes. Nos últimos três anos a quantidade de novos usuários de Internet somou mais de 25 milhões de indivíduos. Alguns governos latino-americanos são extremamente inovadores em questões como e-goverment. Os indicadores são bons, mas ainda há muito o que fazer", explica Fiona.
 
"Era senso comum que a tecnologia da informação e a redução da pobreza estavam em lados opostos do espectro das políticas de desenvolvimento. O Relatório de tecnologia de informação desse ano mostra que não só algumas das economias menos desenvolvidas começaram a tirar proveito da revolução de ICT, mas que a preparação de infra-estrutura de rede pode ser uma ferramenta poderosa para lutar contra a pobreza", disse Brunop Lavin, Diretor do Programa para o Bando Mundial. "Ao se comparar as pontuações obtidas pelos países nos estudos dos últimos três anos concluí-se que a exclusão Digital entre as economias mais desenvolvidas e menos desenvolvidas está diminuindo", conclui. 
 
Uma parte-chave desse estudo é o NRI (Network Readiness Index). Esse é um índice que mede o quão preparado a economia de um país está para se beneficiar dos desenvolvimentos da tecnologia da informação e comunicação (ICT).
 
"O uso e a aplicação das tecnologias de informação e ou comunicação segue sendo um dos motores mais poderosos para o crescimento econômico. Além disso, essas tecnologias continuam sendo a maior esperança para os países em desenvolvimento para acelerar o seu processo de crescimento. Mais do que nunca, todos devemos intensificar nossos esforços para permitir indivíduos, empresas e governos para se beneficiaram mais completamente do uso e das aplicações do ICT", diz Professor Klaus Schwab, fundador e presidente do conselho executivo do World Economic Forum.
 
Soumitra Dutta, Professor de Negócios e Tecnologia da INSEAD, explica: "o Índice foi desenhado para referir-se ao sucesso das economias em termos de desenvolvimento e utilização da ITC e portanto oferecer uma ferramenta de comparação única para autoridades, lideres empresariais e outros segmentos da sociedade para determinar os pontos fortes e fracos de um país em relação ao assunto e para avaliar seu progresso de maneira contínua."
 
Principais resultados do NRI em 2003/2004:
 
·        Nesse ano, os Estados Unidos obtiveram a primeira colocação. Isso se deve principalmente a suas colocações de liderança no uso de ITC por empresas e pelo governo. O país também continua sendo o mais inovador do mundo, o que lhe permitiu manter a liderança nos rankings nos últimos 3 anos.
·        Refletindo o sucesso de suas parcerias públicas e privadas para incrementar a penetração e o uso de ICT, Singapura está em segundo lugar no índice deste ano. Há dois anos estava na oitava posição.  
·        Os países nórdicos, como a Finlândia, a Suécia e a Dinamarca, que obtiveram terceiro, quarto e quinto lugares respectivamente nesse ano, continuam a ter uma ótima performance nos rankings. As taxas de penetração de ICT desses países estão entre as mais altas, mantendo assim suas posições dentro dos primeiro dez colocados do estudo nos últimos três anos.  
·        Na Ásia, depois de Singapura as principais colocações foram respectivamente as do Japão (2º lugar na região e 12º no mundo), de Taiwan (3º lugar na região e 17º no mundo), de Hong Kong (4º lugar na região e 18º no mundo), da Coréia em (5º lugar na Ásia e 20º no mundo) e da Malásia em (6º lugar na região e 26º no mundo). A Índia e a China ficaram em 45º e 51º lugares respectivamente.  
·        A Estônia é a líder entre os países do leste europeu, com a 25º posição. Sua performance foi melhorada por uma estrutura política e regulatória para ICT excelente.
·        Entre os 25 países africanos incluídos no estudo, a África do Sul obteve a primeira colocação, ficando em 37º lugar no geral, devido principalmente, a um ambiente político e regulatório favorável. As colocações subseqüentes na região com as Tunísia (em 40º lugar), as Ilhas Maurício (em 43º lugar) e Botswana (em 55º lugar). 
·        Entre os mercados emergentes, a performance de Israel é digna de atenção, conquistando a posição de número 16 no geral; sua classificação foi aprimorada pelas suas excelentes pontuações nos itens disponibilidade de cientistas e engenheiros, qualidade das instituições de pesquisa científica e disponibilidade de capital de risco. 
 
O Relatório Global de Tecnologia da Informação de 2003-2004 consiste de três principais partes: a primeira apresenta vários capítulos analíticos relacionados com "networked readiness", bem como um estudo de caso detalhado sobre o sucesso da Finlândia que utilizou o ICT para impulsionar seu desenvolvimento econômico; a segunda contém os 102 perfis detalhados de países dando uma visão global do nível de desenvolvimento de ICT de cada nação; e a terceira é composta por tabelas de dados com as classificações dos países para cada variável levada em conta no cálculo do Índice, bem como uma seção geral que fornece estatísticas sobre os principais indicadores coletados de uma gama de fontes oficiais relevantes para o estudo.
 
Sob o Tema "Em direção a uma sociedade mais igualitária", o relatório global de tecnologia da informação é lançado em um momento no qual o ICT é altamente reconhecido como um vetor de crescimento no processo de desenvolvimento econômico e social de países industrializados e em desenvolvimento. Esse foi o motivo pelo qual o Forum decidiu aumentar a cobertura do estudo, incluindo 20 países em desenvolvimento, principalmente da África.
 
O NRI (Network Readiness Index) é composto por três dimensões: os ambientes macroeconômico e regulatório para o ICT, o quão preparados estão indivíduos, governo e empresas para se beneficiar do ICT e o quanto é utilizado o ICT.
 
O Relatório é publicado pela Oxford University Press e editado por Soumitra Dutta, da INSEAD, Bruno Lanvin, do infoDev do Banco Mundial e Fiona Paua, do  World Economic Forum. Mais informações sobre o Relatório Global de Tecnologia de Informação de 2003-2004 do World Economic Forum podem ser encontradas no  http://www.weforum.org/gitr.
 
 
O World Economic Forum é uma organização internacional independente compromissada em melhorar as condições do mundo. O Forum oferece uma estrutura colaborativa aos líderes mundiais para abordar questões mundiais, compromissando-os para o exercício da cidadania global.
 
Incorporado como uma fundação, baseada em Genebra na Suíça, o World Economic Forum é imparcial, não tem fins lucrativos e não está ligado a interesses políticos, partidários ou nacionais. O Forum possui o status consultivo de ONG junto ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.
 
 



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