[GTER] Provedor oferecer Netflix

Felipe Trevisan fetrevisan at gmail.com
Fri Jan 11 00:35:40 -02 2019


Ao contrário do que mencionaram aqui no thread antes, eu falei com um
contato da Netflix aqui no Brasil e ele foi claro: "Nosso modelo de venda e
tão simples, que não faz o menor sentido uma parceria desse tipo". Contou
que fizeram algo assim com , se bem me lembro, a Comcast nos EUA, ou alguma
outra gigante. E só.

Não e um modelo que eles buscam, e no meu ponto de vista, eles estão
certos. Pra que complicar um negócio que é simples?

Os isps vão seguir sendo o "dumb tube" por um bom tempo.


Abs

On Mon, Jan 7, 2019, 22:40 Rogerio Mariano <rsouza.rjo at gmail.com wrote:

> Mas aí não é uma parceira OTT & ISP, é wholesales" seja para 1000 ou 10.000
> assinaturas, resumindo, esse é o bom e velho "pagou-levou".
>
> Parceira é o que por exemplo o Netflix e a Telefónica (Holding) fizeram
> para impulsionar o MoviStar/Vivo Play ou a que o Netflix fez com a TIM para
> impulsionar o TIM Live. Com já disse antes, tem que valer a pena e a conta
> tem que fechar, se não for interessante, Salim não vai na lojinha de Farah
> e é isso que os "Dreamers" dos ISPs Brasileiros tem que assimilar.
>
> Saudações,
>
> RMS
>
> Em seg, 7 de jan de 2019 às 19:43, Renato Machado <
> renato at redetuxnet.com.br>
> escreveu:
>
> > Boa tarde!
> >
> > Eu acredito que seja bem simples, os ISPs pequenos e médios querem
> comprar
> > Netflix por exemplo 1000 contas cada uma por R$7,00 e vender essa conta
> por
> > R$10,00 em uma política do “Ganha ganha” mas ahh a Neflix vai ter mais
> > trabalho do que faturamento vendendo pacotes de licenças em vez de
> > individual, porém existe uma fatia grande que ainda precisa ser acessada
> > que nesse modelo é factível acessar em curto prazo.
> > O uso da plataforma ganha outra escala quando o conteúdo da mesma passa a
> > ser entregue com maior qualidade, o comportamento do usuário muda
> > completamente de cidade para cidade então esses tipos de estratégias
> muitas
> > vezes precisam ser revistas pelos geradores de conteúdo.
> > Google começou juntamente com Akamai a época, e hoje o Facebook parece
> que
> > está indo na mesma linha.
> >
> > Att,
> >
> >
> > Em dom, 6 de jan de 2019 às 19:59, Rogerio Mariano <rsouza.rjo at gmail.com
> >
> > escreveu:
> >
> > > Rubens, bom dia !
> > >
> > > Sim, o Google é um caso separado, mas veja, pegando um gancho sobre o
> que
> > > você mencionou.. Embora estejam começando a gerar os seus próprios
> cabos
> > > submarinos por economia de propriedade (JUNIOR operacional, mais os
> > > cabos Havfrue,
> > > HK-G e Curie em andamento) e possivelmente ainda possuem muito "Lit
> > > Capacity" em outros cabos como os da própria CenturiLynk (PAN-AM ou no
> > > futuro SABR, por exemplo) se protegendo contra o oligopólio-club, não
> > > existe um histórico do Google (pelo ao menos que seja público) de fazer
> > > acordos com ISPs médios e pequenos do tipo: "me ceda alguma coisa que
> > faço
> > > uma cessão para assinaturas do Youtube Premium ou Youtube Red ou até
> > mesmos
> > > PODs dentro de uma zona no GCP. Então eu creio que seja isso que os
> > > "Dreamers" dos ISPs médios e pequenos do Brasil se referem quando falam
> > do
> > > Netflix, no sentido, "eu te cedo algo (banda no radio ou no FTTx ???) e
> > > você me cede 3 meses gratuitos em um volume  X de assinaturas". Em
> > resumo,
> > > como você mesmo falou, a conta fem que fechar !
> > >
> > > Saudações,
> > >
> > > RMS
> > >
> > >
> > >
> > > Em sáb, 5 de jan de 2019 às 18:04, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com>
> > > escreveu:
> > >
> > > > On Sat, Jan 5, 2019 at 5:56 PM Rogerio Mariano <rsouza.rjo at gmail.com
> >
> > > > wrote:
> > > >
> > > > > Romeu, primeiro.. Feliz 2019 para ti também !
> > > > >
> > > > > Não me doeu, eu apenas enfatizo que tem que fazer sentido
> > > financeiramente
> > > > > e infelizmente existe uma cultura entre os ISPs brasileiros em
> achar
> > > que
> > > > > acordo e CDN tem que ser gratuito quando na verdade não é. Algumas
> > OTTs
> > > > são
> > > > > flexíveis, existe uma por exemplo que faz isso que você mencionou,
> > mas
> > > > você
> > > > > tem que ir a Seattle ou em eventos como o PTC ou Capacity para
> tentar
> > > > > negociar tal acordo. Enfim, uma opção ao provedor pequeno almeja
> esse
> > > > tipo
> > > > > de negócio, seria um pleito através de sua associação com
> determinada
> > > > OTT,
> > > > > afinal uma associação não serve somente para brigar por direito de
> > > > passagem
> > > > > ou ir tirar foto em Brasília, ela poderia por exemplo lutar por
> esse
> > > tipo
> > > > > de coisa. Enfim, a premissa da OTT sempre vai ser no âmbito de
> valer
> > > > > financeiramente para ela embarcar em tal acordo.
> > > > >
> > > > >
> > > > Sim, mas há OTTs que pensam em mais longo prazo e podem bancar
> > > inicialmente
> > > > um acordo sem ROI imediato. O Google é um exemplo clássico disso, que
> > há
> > > > anos já usava capacidade submarina que ele comprava da hoje
> CenturyLink
> > > > para a demanda do Brasil. Considerando a forte tendência de
> oligopólio
> > em
> > > > telecomunicações, é um investimento no próprio interesse fazer com
> que
> > > esse
> > > > mercado seja mais disperso.
> > > >
> > > > O que não significa topar qualquer coisa, nem ter que aguentar
> atitudes
> > > > "Hilux"... mas fazer a conta num horizonte maior. Que ainda sim tem
> que
> > > > fechar.
> > > >
> > > >
> > > > Rubens
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