[GTER] Switch core L2 gerenciável: convergência, redundância e seleção de modelo

Tiago SR listas at tiagosr.com
Wed Jun 22 13:11:28 -03 2016


Ah, uma correção: não há a vantagem/desvantagem quanto ao número de faixas de IPv4 em uma solução de 
convergência ou outra. Havia me esquecido que tinha sido decidido usar IPv4 privado em tudo e público 
apenas na loopback dos equipamentos que necessitarem.

Alguma opinião sobre a forma de convergência e modelos de switches?

 ---- On Tue, 21 Jun 2016 11:38:21 -0300 Tiago SR <listas at tiagosr.com> wrote ---- 
 > Pessoal,
 > 
 > Estou projetando a infra. de uma nova rede de acesso a ser montada e no momento estou 
 > com dúvidas quanto ao switch do core, que ficará no rack na central interligando todos 
 > equipamentos: roteadores de borda, core e controle de acesso, servidores de serviços, rádios 
 > de PTPs, OLT, etc.
 > 
 > Como será o switch principal onde tudo estará interligado, não quero correr o risco dele 
 > parar tudo, por isso quero redundância. Imaginei duas possibilidades para a convergência 
 > entre os dois switches:
 > 
 > 1) Fazer em L2 com MSTP/RSTP: os switches são interconectados, MSTP/RSTP ativo. Todos equipamentos
 > (roteadores, servidores, rádios, OLT, etc.) são conectados a ambos switches e é configurada uma bridge
 > com MSTP/RSTP entre as duas conexões/VLANs.
 > - Vantagens: até mesmo equipamentos em L2 podem ser conectados diretamente no switch; apenas 1 faixa
 > de IPs; se não me engano dá para convergir sem derrubar as conexões e o tráfego (com timers reduzidos)
 > - Desvantagens: tem que configurar essa bridge em tudo (parece gambiarra...); precisa reduzir os timers do
 > *STP e mesmo assim acho que ainda é mais lento que o BFD
 > 
 > 2) Fazer em L3 com OSPF + BFD: switches isolados. Roteadores são conectados a ambos switches, configurados
 > iguais (VLANs, controles de banda, etc.). Em cada switch uma faixa de IPs e OSPF rodando com BFD nas duas,
 > com prioridade configurada para a rede do switch principal.
 > - Vantagens: parece ser mais profissional; BFD é rápido; não adiciona risco de loop
 > - Desvantagens: requer que servidores rodem OSPF (o que é estranho) ou fiquem atrás de um roteador (que se 
 > torna o novo ponto único de falha), assim como equipamentos L2 (rádios de PTPs, OLT, etc.); demanda 2 faixas
 > de IP, e como IPv4 público é escasso, no switch secundário seria usado uma faixa privada (gera inconvenientes
 > com traceroute de fora, mas não acho relevante); derruba conexões e tráfego na convergência, já que muda as rotas
 > 
 > ***) Qual das duas opções julgam melhor?
 > 
 > Quero usar switch gerenciável L2 com 24 portas Gigabit (sem necessidade de 10GbE ou stacking).
 > Almejo os seguinte recursos: VLAN, LACP, controle de banda por porta/src IP/dst IP/VLAN, RSTP/MSTP,
 > BPDU filtering/guard, port mirroring e filtro de MAC por porta/VLAN.
 > 
 > Pensei no EdgeSwitch 24 Lite, seria uma solução perfeita, mas ainda é difícil encontrar ele no Brasil, 
 > com NF e selo da Anatel.
 > ***) Qual me indicam custando no máximo uns R$1.500,00?
 > 
 > O custo estimado dessa infraestrutura já está altíssimo, por isso não quero gastar muito. Se o ES-24-LITE já 
 > estivesse disponível, até daria para selecionar ele para tanto ser o principal como secundário.
 > 
 > ***) O que acham de um TP-Link TL-SG3424 ou D-Link DGS-1210-28 (qual)? A ideia seria que ele assumisse
 > automática, imediata e transparentemente se o principal parar, ao menos para segurar as pontas até o
 > problema ser resolvido. Inicialmente pensei em ter 2 desses logo, mas sei lá, não confio neles nem
 > com outro redundante... mas se não encontrar outra opção acessível vai ter que ser assim mesmo.
 > 
 > Obs. aos vendedores: não entrem em contato para oferecer switch. Estou apenas selecionando o modelo
 > para o projeto, aquisições serão no futuro.
 > 
 > 
 > Desde já agradeço-lhes pela atenção.
 > 
 > 
 > Atenciosamente,
 > 
 > 
 > Tiago de Souza
 > 
 > --
 > gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter




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