[GTER] Roteadores

Everton da Silva Marques EMarques at diveo.net.br
Fri Dec 3 15:28:51 -02 2004


> -----Mensagem original-----
> De: Rubens Kuhl Jr. [mailto:rubensk at gmail.com]
> 
> Eu estava comparando genericamente Cs (76xx e 12xxx)
> e Js (séries M e T); especificamente no caso do
> T640 x 12810, vale reparar que até essa classe de
> equipamentos pode receber filtros em alguma necessidade.
> O core-router de hoje é o edge-router de amanhã.

Sem dúvida.

Entendo que hoje o T640 e 12810 são fabricados para
ocupar uma posição específica da rede. Tanto que
competem explícita e vigorosamente por ela. Apenas
para cumprir esse papel precípuo é que faz sentido
inferir objetivamente qual equipamento seria mais adequado.
Concordo que para todos os outros cenários particulares
possíveis, a comparação acabaria mesmo inescapavelmente
relativa.

Há sentido em comparar os principais critérios que
distinguem a performance de dois carros de F1 sob a
ameaça de que no futuro essa tecnologia poderia ser
usada apenas em, sei lá, carros esportivos -- nos
quais o luxo dos acessórios seria mais essencial?
Penso que a comparação de performance dos F1 ainda
assim faz todo o sentido.

> A carga máxima de um equipamento sob determinados
> requisitos não é o número de interfaces que podem
> ser fisicamente conectados a ele... defina um
> cenário de requisitos (tráfego, funcionalidades),
> e aí tentemos comparar soluções.

O cenário interessante teria que levar em conta o
nicho que esses equipamentos foram fabricados para
disputar.

Eu esperaria que eles fossem carregados com múltiplas
interfaces das mais altas taxas de sinalização suportadas.
E que pacotes fossem injetados na maior taxa possível pelo
gerador, para exercitar várias combinações importantes
na classe desses equipamentos, tais como:
- Vários tamanhos de filtros.
- Vários tamanhos de tabela de rota.
- Vários tamanhos de pacote.
- Etc.
É de se esperar que em algumas combinações os
equipamentos não consigam entregar adequadamente
todos os pacotes na taxa recebida, gerando gargalos ou 
deteriorando outras funções do equipamento -- e essa
informação é muito pertinente. Claro que é um cenário
simplificado apenas para ilustrar a discussão, pois
nem contempla o tema fundamental da tolerância a
falhas, mas já permite perceber que comparações úteis
são factíveis. 

Esse tipo de comparação obviamente só pode ser levado
realisticamente adiante por quem possui os recursos
para tal. Assim acho que faz todo o sentido ver as
*comparações* feitas seja pela Juniper, pela Cisco,
ou pela Miercom.

Uma coisa que faz menos sentido é o costumeiro relatório
apontando que, sei lá, o Roteador Alfa-Centauro tem uma
taxa de pacotes muito alta em laboratório, sob condições
mal identificadas no próprio documento. Pois como se
comportaria os produto concorrentes sob condições
similares é que é a questão chave.



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